NOSSA GENTE DA IMPRENSA

OUVINDO O OUTRO LADO

Lúcio Albuquerque

Em 1981 assumi o Departamento de Comunicação Social do Governo. Fiquei exatos seis meses. Mas trabalhei com gente da maior competência e pratiquei uma coisa que gosto de fazer: ouvir o outro lado.

Jornalista Luiz Rivoiro (de frente), da Rádio Eldorado, analisando o trabalho do Decom e ouvido pelos jornalistas Marco Antero (E), Ciro Pinheiro (C) e Zé Carlos Sá. Eu estou de lado. (F. acervo Ciro Pinheiro)

Bom, o outro lado era apenas a explicação para levarmos para conversar com a equipe jornalistas que dirigiam editorias, como mestre Luiz Rivoiro. 

A ideia era simples:Como é que nosso trabalho estava sendo recebido e entendido pelos editores? Onde estavam nossos erros maiores? Como poderíamos melhorar?.

Além, claro, e abrir espaço para um melhor entendimento do nosso trabalho pelos editores, alargando e abrindo mais canais importantes de comunicação.

Nos seis meses que estive ali levamos alguns colegas e de todos recebemos muitas orientações. Da equipe também participavam outros profissionais como o Abdoral Cardoso.

Um detalhe: ao centro, a máquina de escrever, equipamento que imperava nas redações.