A ARMA DO CRIME
Lúcio Albuquerque
Dalton di Franco (*) resolveu dar um tempo na Rádio Eldorado e fazer uma experiência como repórter do jornal Alto Madeira, ainda na velha sede da Rua Barão do Rio Branco. E a primeira matéria que foi cobrir foi de um estupro, no bairro das Pedrinhas (na área da atual sede administrativa do Estado).
Na volta, entra na redação empolgado, dizendo O tarado foi preso com a arma do crime na mão.
Ora, a redação era formada por profissionais experimentados: João Tavares, mais de 30 anos de jornalismo; Ivan Marrocos, Paulo Correia, eu, William Jorge - que apesar de novo já contava com quase 10 anos de estrada.
Como é, Dalton?
E ele:
Quando a polícia chegou o tarado ainda estava com a arma do crime na mão...
Tavares questionou:
Dalton, qual é a arma do crime de um estupro?
E o Dalton:
Uma faca...
O João Tavares
Não, Dalton, a arma do crime do estupro é outra coisa. Vai ver que era um tarado insaciável, porque depois de estuprar ainda ficou se masturbando...
Risadas gerais. E quando encontro o Dalton rimos muito, ainda, da arma do crime.
(*) Nome artístico que o jornalista Luiz Rivoiro colocou no jovem Enéas Rômulo Araújo, nos primórdios da Rádio Eldorado no início da década de 1980)
Legal a lembrança do riso provocado pelo iniciante repórter Dalton de Franco. E não há como lembrarmos da saudosa Eldorado do Brasil AM, sem mencionar outros nomes de ouro do rádio na época: Ivan Gonzaga, Bosco Gouveia, Vivaldo Garcia e Samuel Barros. O primeiro e o último mencionados já se foram.
ResponderExcluirAinda vou escrever sobre o rádio em Rondônia. Eles vão entrar.
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