CADÊ O BONEQUINHO?
Diz o folclore político que Cacoal teve um prefeito que acabou virando verbete nessa questão. E foi
como aconteceu quando eu estava participando de um seminário em Ariquemes. Dei
um tempo, tomei um café e fiquei filosofando no corredor onde estavam os dois
banheiros. Num escrito homem e mulher no outro.
Apareceu um cidadão, vereador
numa cidade da região e que também estava no mesmo evento. Ele parou em frente às
duas portas e olhava para uma, olhava para a outra, ficou assim alguns minutos
– o que chamou a minha atenção.
Aquilo acabou me incomodando
e cheguei ao cidadão: “Posso ajudar? O senhor está esperando alguém, porque não
há ninguém aí dentro”. O camarada olhou para mim e disse que não.
“Não, moço, eu só quero usar
o banheiro”.
- Bom, e por que o senhor não
entra?
Aí ele explicou o motivo da
dúvida: “É que eu não vi o bonequinho para identificar se para uso masculino ou
feminino”.
E eu que pensava que o
problema do vereador era porque ele estava sem óculos. Mas era por não saber
ler, mesmo.
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