O Perfume
da Pétala
É melhor sentir
O duro travo
Da pétala perfumada
Do que o rude agravo
Como sentença imutável
D’amarga indiferença
Que a tudo martiriza
E deixa a alma suspensa
É melhor sentir
O duro travo
Da pétala perfumada
Do que o rude agravo
Como sentença imutável
D’amarga indiferença
Que a tudo martiriza
E deixa a alma suspensa
A contemplar o ser
Que espargiu
Por longo tempo
O perfuma da pétala
De odor tão puro
Que amenizou
O pavoroso escuro
Onde se ergueu
O invisível muro
Que separa esta vida
Da outra.
Que espargiu
Por longo tempo
O perfuma da pétala
De odor tão puro
Que amenizou
O pavoroso escuro
Onde se ergueu
O invisível muro
Que separa esta vida
Da outra.
("Entre o Peso da Toca e o Canto da Lira", pág. 65,
autor: Dimas Ribeiro da Fonseca, membro da Academia de Letras de Rondônia)
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