sábado, 22 de março de 2014

CONTA GOTAS - 22.3.14

Lúcio Albuquerque


REFLITA
“O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.” Martin Luther King

PERGUNTAR NÃO OFENDE
Que tal começar medidas preventivas antes do Madeira baixar?

DESERTOU, ASSALTOU E MATOU. E DAÍ?
O leitor Pedro Correia, de Guajará-Mirim, pergunta se o elemento envolvido na história a seguir vai ser também levado à Comissão da Verdade. “Ele desertou do Exército, atirou num guarda, assaltou bancos e matou um taxista. Identificado como capitão Darcy Rodrigues, na reportagem à Folha de São Paulo como membro de um grupo armado, ele aparenta estar feliz pelos crimes que cometeu”. (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1429216-minha-historia-capitao-que-deixou-exercito-para-entrar-na-luta-armada-lembra-de-atritos-com-dilma.shtml).
Bom, Pedro, eu duvido. Vai ver que já deve ter conseguido indenização e outras benesses comuns àqueles que fizeram o mesmo e até pior. Essa Comissão da Verdade, na realidade como já escrevi sobre o assunto, de “verdade” só tem o título. Antes que eu esqueça, obrigado pela leitura da coluna.

BLU E JADE
Tendo a Amazônia como pano de fundo, a dupla Blu e Jade, agora com três filhotes, desembarca na região no filme “Rio 2”, a partir do próximo final de semana nos cinemas. Vamos torcer que em uma das salas do Shoping haja a exibição e que a qualidade seja a mesma do filme antecessor.

CANDIDATE-SE
A mansão da modelo brasileira Gisele Bunchen, em Los Angeles está à venda. Alguém se candidata? Só 50 milhões – de dólares.

POR QUÊ?
De Belém, Raimundo Silva Cunha, manda perguntar: “Que tal as universidades e institutos históricos abrirem um debate sobre 1964 e os efeitos no desenvolvimento do país?”. Bom, Raimundo, sua pergunta deve ser direcionada a esses órgãos, que não podem continuar tendo apenas a visão da “história oficial do momento”. Eu não acredito numa discussão isenta. É só ver: algumas das maiores obras do país foram realizadas no período que você cita: Itaipu, a ponte Rio Niterói, dentre outras. Para Rondônia sobrou o asfaltamento da BR-364 e a própria criação do Estado.

TEATRO
Sensacional a abertura do Palco Giratório. E neste sábado e domingo, teatro na rua, no SESC Esplanada e no Banzeiros. Não seja por falta de programação que você vai deixar de ir.

DATAS DE RONDÔNIA
Dia 25 – Em 1977 – Funciona a primeira agência bancária em Cacoal – Bradesco (Loudes Kemp, Cacoal, sua História e sua gente).
Dia 25 – Em 1983 – A Assembléia Estadual Constituinte aprova o Regimento Interno regulador da elaboração da primeira Constituição do Estado de Rondônia (Lúcio Albuquerque, 20 Anos da Assembleia Legislativa).

SEU FAX

Início de legislatura na Assembléia Legislativa sempre acontece fato inusitado. Em muitos casos pessoas trazidas pelos novos deputados, especialmente os que vêm dos municípios fora da capital, talvez por não conhecerem os meandros ou outros motivos, acabam gerando, às vezes atritos, e situações cômicas.
Como aconteceu uma vez, numa das legislaturas da década de 1990, quando a arrogância do neo-assessor parlamentar acabou fazendo com que ele ficasse de castigo. Como se diz comumente, “para entrar bem tem de saber entrar”.
E foi o que aconteceu com o assessor, um cidadão com aí em torno de 40 anos, que adentrou à Assessoria de Imprensa com uma folha de papel numa das mãos e, sem nem cumprimentar ninguém ou pedir ajuda mandou ver:
“O deputado mandou isso aqui para o “seu” Fax”. Na sala estava um time de “cobras criadas”, todos profissionais de imprensa com muitos anos de janela e, também, há várias legislaturas tratando com deputados e seus assessores.
Alguém perguntou o que realmente o camarada queria e ele insistiu que o deputado mandara que ele trouxesse para o “seu” Fax. Bom, aí virou galhofa. Um de nós disse que o “seu” Fax saíra, mas que se ele quisesse poderia deixar que encaminharíamos o documento, mas o camarada insistiu e até de forma mais dura.
- Vou dizer ao deputado o que vocês disseram que o “seu” fax saiu e não voltou, anunciou o aspone (*)
“Olha, companheiro, então senta aí e espera um pouco porque “seu” Fax saiu, mas volta logo”. O autor da sugestão, como sabia que nós já estávamos rindo, saiu de fininho e assim fizemos, para rir no “escritório”, que era como chamávamos o corredor  em frente à sala da Assessoria.
Quase uma hora depois conseguimos que alguém entrasse e explicasse que “seu” Fax era apenas um equipamento eletrônico de transmissão de textos. O assessor saiu da sala vociferando que “isso não vai ficar assim” e que “meu deputado vai tomar providências”.
Como eu conhecia o deputado e sabia que ele iria era rir, dias depois contei o ocorrido e, como eu previra, tudo acabou em risadas.

(*) Para quem não sabe: aspone significa “Assessor de porra nenhuma”.


Nenhum comentário:

Postar um comentário