Lúcio Albuquerque
REFLITA
“O que me assusta não são as ações e
os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas
boas.” Martin Luther King
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Que tal começar medidas preventivas antes do Madeira baixar?
DESERTOU, ASSALTOU E MATOU. E DAÍ?
O leitor Pedro Correia, de Guajará-Mirim, pergunta se o
elemento envolvido na história a seguir vai ser também levado à Comissão da
Verdade. “Ele desertou do Exército, atirou num guarda, assaltou bancos e matou
um taxista. Identificado como capitão Darcy Rodrigues, na reportagem à Folha de
São Paulo como membro de um grupo armado, ele aparenta estar feliz pelos crimes
que cometeu”. (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1429216-minha-historia-capitao-que-deixou-exercito-para-entrar-na-luta-armada-lembra-de-atritos-com-dilma.shtml).
Bom, Pedro, eu duvido. Vai ver que já deve ter conseguido
indenização e outras benesses comuns àqueles que fizeram o mesmo e até pior.
Essa Comissão da Verdade, na realidade como já escrevi sobre o assunto, de
“verdade” só tem o título. Antes que eu esqueça, obrigado pela leitura da
coluna.
BLU E JADE
Tendo a Amazônia como pano de fundo, a dupla Blu e Jade,
agora com três filhotes, desembarca na região no filme “Rio 2”, a partir do
próximo final de semana nos cinemas. Vamos torcer que em uma das salas do
Shoping haja a exibição e que a qualidade seja a mesma do filme antecessor.
CANDIDATE-SE
A mansão da modelo brasileira Gisele Bunchen, em Los Angeles
está à venda. Alguém se candidata? Só 50 milhões – de dólares.
POR QUÊ?
De Belém, Raimundo Silva Cunha, manda perguntar: “Que tal as
universidades e institutos históricos abrirem um debate sobre 1964 e os efeitos
no desenvolvimento do país?”. Bom, Raimundo, sua pergunta deve ser direcionada
a esses órgãos, que não podem continuar tendo apenas a visão da “história oficial
do momento”. Eu não acredito numa discussão isenta. É só ver: algumas das
maiores obras do país foram realizadas no período que você cita: Itaipu, a
ponte Rio Niterói, dentre outras. Para Rondônia sobrou o asfaltamento da BR-364
e a própria criação do Estado.
TEATRO
Sensacional a abertura do Palco Giratório. E neste sábado e
domingo, teatro na rua, no SESC Esplanada e no Banzeiros. Não seja por falta de
programação que você vai deixar de ir.
DATAS DE RONDÔNIA
Dia 25 – Em 1977 – Funciona a
primeira agência bancária em Cacoal – Bradesco (Loudes Kemp, Cacoal, sua História e sua gente).
Dia 25 – Em 1983 – A Assembléia
Estadual Constituinte aprova o Regimento Interno regulador da elaboração da
primeira Constituição do Estado de Rondônia (Lúcio Albuquerque, 20 Anos da Assembleia Legislativa).
SEU FAX
Início de legislatura na
Assembléia Legislativa sempre acontece fato inusitado. Em muitos casos pessoas
trazidas pelos novos deputados, especialmente os que vêm dos municípios fora da
capital, talvez por não conhecerem os meandros ou outros motivos, acabam
gerando, às vezes atritos, e situações cômicas.
Como aconteceu uma vez, numa das
legislaturas da década de 1990, quando a arrogância do neo-assessor parlamentar
acabou fazendo com que ele ficasse de castigo. Como se diz comumente, “para
entrar bem tem de saber entrar”.
E foi o que aconteceu com o
assessor, um cidadão com aí em torno de 40 anos, que adentrou à Assessoria de
Imprensa com uma folha de papel numa das mãos e, sem nem cumprimentar ninguém
ou pedir ajuda mandou ver:
“O deputado mandou isso aqui para
o “seu” Fax”. Na sala estava um time de “cobras criadas”, todos profissionais
de imprensa com muitos anos de janela e, também, há várias legislaturas
tratando com deputados e seus assessores.
Alguém perguntou o que realmente
o camarada queria e ele insistiu que o deputado mandara que ele trouxesse para
o “seu” Fax. Bom, aí virou galhofa. Um de nós disse que o “seu” Fax saíra, mas
que se ele quisesse poderia deixar que encaminharíamos o documento, mas o camarada
insistiu e até de forma mais dura.
- Vou dizer ao deputado o que
vocês disseram que o “seu” fax saiu e não voltou, anunciou o aspone (*)
“Olha, companheiro, então senta
aí e espera um pouco porque “seu” Fax saiu, mas volta logo”. O autor da
sugestão, como sabia que nós já estávamos rindo, saiu de fininho e assim
fizemos, para rir no “escritório”, que era como chamávamos o corredor em frente à sala da Assessoria.
Quase uma hora depois conseguimos
que alguém entrasse e explicasse que “seu” Fax era apenas um equipamento
eletrônico de transmissão de textos. O assessor saiu da sala vociferando que
“isso não vai ficar assim” e que “meu deputado vai tomar providências”.
Como eu conhecia o deputado e
sabia que ele iria era rir, dias depois contei o ocorrido e, como eu previra,
tudo acabou em risadas.
(*) Para quem não sabe: aspone
significa “Assessor de porra nenhuma”.
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